Mosquitos transmitem 37 vírus no País

fevereiro 27, 2017

Saúde. Oropouche, Mayaro e Encefalite de Saint Louis têm entre sintomas febre e dor de cabeça; com zika, dengue e chikungunya, foram apontadas 210 arboviroses em circulação no Brasil, mas nem todas afetam o homem. Pesquisador cobra mais estudos

Após o vírus zika surpreender o País e o mundo com sua rápida disseminação e possível associação com a microcefalia, especialistas brasileiros alertam para os riscos de outras doenças transmitidas por mosquitos, as chamadas arboviroses. Nas últimas três décadas, dobrou o número de arbovírus catalogados no Brasil. Segundo registros do Instituto Evandro Chagas, órgão referência em medicina tropical e vinculado ao Ministério da Saúde, já circulam no território nacional 210 arbovírus, ante 95 na década de 1980. Pelo menos 37 são capazes de provocar doenças em humanos e três deles chamam a atenção por já terem causado pequenos surtos em áreas urbanas.

Uma delas é a febre do Mayaro, doença com sintomas parecidos com os da chikungunya e transmitida por mosquitos do gênero Haemagogus, mesmo vetor da febre amarela silvestre. A arbovirose já foi registrada em vários Estados do Norte e Centro-Oeste. Os mais recentes dados epidemiológicos disponíveis no site do Ministério da Saúde mostram que, entre dezembro de 2014 e junho de 2015, foram 197 notificações distribuídas por nove Estados brasileiros. Não há registros de mortes provocadas pela doença, mas, assim como na chikungunya, os infectados podem permanecer com dores articulares por semanas ou meses.


Há ainda a encefalite de Saint Louis, doença transmitida principalmente por mosquitos silvestres do gênero Culex – o mesmo do pernilongo comum –, que pode causar comprometimento neurológico e já foi responsável por um surto em São José do Rio Preto, no interior paulista, em 2006.
De acordo com o virologista Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, diretor do Instituto Evandro Chagas e pesquisador participante do grupo que catalogou boa parte dos arbovírus no País, embora essas três doenças sejam transmitidas principalmente por insetos silvestres de diferentes gêneros (mais informações nesta página), há experimentos científicos que já indicam que mosquitos Aedes também teriam capacidade de transmiti-las.
“No caso da febre do Oropouche, por exemplo, o Aedes nunca foi encontrado infectado na natureza, mas um estudo experimental em laboratório mostrou que ele pode ser vetor dessa doença e que seria um bom transmissor”, afirma o especialista.
Alerta. Vasconcelos diz que é melhor não duvidar dos vírus
Riscos. Segundo Vasconcelos, o fato de os três vírus estarem presentes no Brasil há mais de 60 anos – eles foram isolados entre as décadas de 1950 e 1960 – sem terem causado epidemias de alcance nacional não permite dizer que nunca farão estragos. “Eu não quero ser pessimista, mas o zika passou 60 anos no mundo sem causar nenhum problema e vimos o que aconteceu (foi descoberto em 1947 na África). Não dá para dizer que esses três vírus não provocarão nenhum problema por já estarem no Brasil. Pode ser que nunca causem, mas é bom não duvidar”, diz o diretor do Instituto Evandro Chagas, que cobra mais pesquisas na área.
“Dos 210 arbovírus catalogados no Brasil, há esses 37 que já comprovamos que causam doença em humanos, mas, do restante, a maioria a gente desconhece completamente”, diz.
Para o especialista, a diversidade de vírus transmitidos por mosquitos reforça a importância de combate aos criadouros. “O desenvolvimento de vacinas deve ser feito, mas acredito que o controle vetorial é mais importante hoje”, defende.
Parques de SP têm 81 tipos de vetor
Não são apenas os arbovírus que apresentam grande diversidade no País. Na capital paulista, dezenas de espécies diferentes de mosquitos – transmissores de doenças ou não – povoam parques urbanos, aponta pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP).
Coletas feitas entre 2011 e 2013 em dez parques municipais mostraram a existência de pelo menos 81 espécies diferentes de mosquitos. Para surpresa de muitos paulistanos, o Aedes aegypti não foi o campeão em número de insetos. As espécies encontradas em maior abundância foram Aedes albopictus, Aedes fluviatilis, Aedes scapularis, Culex quinquefasciatus (pernilongo) e Culex nigripalpus.
O primeiro chama a atenção por também ser capaz de transmitir dengue e febre amarela. “Às vezes, a gente fala que o Aedes albopictus é de ambiente mais silvestre do que o Aedes aegypti e a população já imagina que ele existe somente em zona rural ou no meio do mato, mas ele está presente em grande quantidade em parques no meio da cidade”, explica Laura Multini, bióloga e mestre em Medicina Tropical, que fez sua dissertação com base em dados da pesquisa municipal. Participaram do estudo os parques Alfredo Volpi, Anhanguera, Burle Marx, Carmo, Chico Mendes, Ibirapuera, Piqueri, Previdência, Santo Dias e Shangrilá.
Laura estudou outra espécie também abundante em São Paulo: o Aedes fluviatilis. “Pelo que sabemos, ele não transmite dengue, chikungunya nem zika, mas o considero um mosquito negligenciado porque nunca foram feitos estudos de infectividade para saber se ele realmente não transmite.”
Fabiana Cambricoli , 

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CONVOCATÓRIA!!!

fevereiro 24, 2017

                 NÃO SÓ DEFENDE OS TRABALHADORES, MAS TAMBÉM A POPULAÇÃO, CONTRA O MOSQUITO AEDES! Com informações educativas, como vai acontecer em nosso bloco de carnaval, dia 24/02 as 17h, uma grande ação educativa dentro da folia, junto com o bloco do SINPOL, Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco. SÓ O ASACE PODE LUTAR PELO PRÓPRIO ASACE!



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TST afasta pagamento cumulativo de adicionais de periculosidade e insalubridade

fevereiro 21, 2017


Por sete votos a seis, a Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho absolveu a Amsted-Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S. A. de condenação ao pagamento dos adicionais de periculosidade e insalubridade cumulativamente a um moldador. O entendimento majoritário foi o de que o parágrafo 2º do artigo 193 da CLT veda a acumulação, ainda que os adicionais tenham fatos geradores distintos.
A decisão afasta entendimento anterior de que  seria possível acumular o pagamento de
adicionais de periculosidade e insalubridade
Foto: Renato de Lacerda Paiva, Ministro do TST
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Curso Introdutório para Agente de Combate às Endemias

fevereiro 19, 2017

https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=29


Sobre o curso

Este módulo reconhece a importância do Agente de Combate às Endemias (ACE) no cotidiano das equipes de saúde.

Pensando na atualização de seus conhecimentos, o módulo contempla assuntos que exploram a políticas públicas de saúde, controle social, territorialização, bem como ações de promoção de saúde e prevenção de doenças, visando a melhoria da qualidade de vida da população.
 
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Diretrizes Sobre a Dengue pelo MS

fevereiro 17, 2017

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CONVOCATÓRIA

fevereiro 15, 2017


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Decreto nº30.289

fevereiro 14, 2017

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Decreto nº30.289 -IFC

Uma vitoria dos ACEs de Recife com este decreto que define o pagamento do Incentivo Financeiro de Campo.Agora é preciso lê-lo detalhadamente uma vez que alguns ficaram de fora por não se enquadrar nos artigos e anexo único contido no mesmo.

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Já foi o tempo em que picada de mosquito era apenas desagradável. Hoje ela pode até matar!

A dengue está de volta com variações mais agressivas, nossos cuidados devem ser redobrados. Com isso em mente, descobri uma dica de repelente caseiro que utiliza cravo-da-índia e, além de não ter aquele cheiro típico dos repelentes industrializados, é muito eficaz e é usado até mesmo por pescadores. Vale apena dar uma conferida!

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Adicional de insalubridade

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                  O adicional de insalubridade gera muitas dúvidas nos trabalhadores. Afinal, quem tem direito a recebê-lo? Como deve ser pago o benefício? O Espaço do Trabalhador foi em busca dessas informações para auxiliar o leitor a entender como funciona o pagamento deste adicional.


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fevereiro 07, 2017


                              Na tarde desta terça feira dia 7, tivemos uma reunião muito produtiva com as representações do Distrito Sanitário IV. Nós do SINDACER estamos muito gratos aos supervisores e ASACES que estiveram presentes e contribuíram com sua participação e opiniões muito construtivas para as melhorias que buscamos pra nossa categoria. Todas opiniões são de extrema relevância na construção de um sindicato solido e com nossa cara. Em breve estaremos visitando todos os Distritos de Recife-PE. colocando em pauta as causas que surgem do anseio mútuo de nossa categoria.

"Só o ASACE pode lutar pelo próprio ASACE"





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Somos ASACEs e merecemos respeito. A nossa luta não para e vamos conseguir juntos. Só o ASACE pode lutar pelo próprio ASACE!!!!



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